sábado, 17 de janeiro de 2009



COMPORTAMENTO DA PROFESSORA DE JARDIM
É muito importante que VOCÊ lembre-se disso, sempre... Compreendendo a criança... 1. O Jardim de Infância bem organizado contribui para a formação harmônica da criança em seus aspectos biológico e psíquico. 2. A Professora deve possuir sólidos conhecimentos de psicologia infantil e de didática especial. 3. A missão da Professora não é instruir, mas educar, criar hábitos, corrigir com suavidade e fineza. 4. No período em que a criança freqüenta o Jardim de Infância ela deve ignorar que está sendo educada e aprendendo, deve pensar que está somente brincando. 5. As atividades no Jardim de Infância devem ser tão bem conduzidas que a criança ao sair do Jardim deve recordar do mesmo com saudade. 6. A Primeira aptidão artística que se manifesta na criança é a musical, por esse motivo no Jardim de Infância deve-se cantar a toda hora e em qualquer ocasião. 7. As atividades manuais concorrem para a correção dos desajustamentos psíquicos motores.

CONTANDO HISTÓRIAS
A leitura de histórias desenvolve o grau de atenção e vocabulário da criança, preparando o terreno para a alfabetização. A professora de jardim de Infância deve contar histórias diariamente. Estas podem ser conhecidas ou novas, dependendo do interesse da turma, sendo que o número de repetições é ilimitado. A escolha das histórias deve ser feita entre os livros de pouco texto, linguagem simples e com ilustrações grandes e sugestivas, atendendo às diferentes necessidades da turma. No preparo de um plano de trabalho atender-se-á a diferentes itens, dentre os quais: 1. Horário - Em jardim, com exceção das atividades em que a escola necessita que haja uma coordenação de horário das turmas (lavagem das mãos, merenda, higiene dentária, recreio, repouso), o horário não pode ser rígido.As atividades deverão surgir do modo mais natural possível e de acordo com as oportunidades.A criança não deve sentir que há "hora da história". Para tal a professora deve usar todos os artifícios. 2. Local e Arrumação - A professora poderá contar a história dentro da sala, no pátio, com as crianças sentadas nos degraus de uma escada, no jardim, etc.Quanto à arrumação, as crianças deverão ficar de frente para a professora de modo que todas vejam perfeitamente o livro, a professora dramatizando a história ou o material que está sendo usado 3. Motivação - A criança não deve perceber que a professora deseja contar uma determinada história. Cabe a esta, pondo em jogo toda a sua habilidade, levar o interesse do grupo a um ponto tal que a história venha a ser solicitada pelo mesmo. 4. Apresentação da História - A professora precisa conhecer bem o texto da história porque ela não deve ler mas sim, contar; e contar com linguagem simples, ao alcance do grupo que a ouve.
A história deve ser contada com o auxílio do material (livro, desenhos no quadro negro, fantoches, gravuras, figuras dos personagens recortadas em cartolina, teatros de sombra e de vara, etc.) porque a criança de jardim precisa de algo concreto para poder seguir a sequência do que lhe está sendo contado. Durante a história a professora pode, de vez em quando, solicitar a cooperação da criança - por exemplo: "... e agora, diz ela virando a página e mostrando às crianças; Olhem quem vem falar com o cãozinho ... isso mesmo o padeiro."Este artifício poderá também ser usado quando a professora perceber que houve um momentâneo desinteresse das crianças. 5. Comentário - Embora a história, para a criança, seja sempre apenas recreativa, a professora não deve deixar escapar esta esplêndida oportunidade de aumentar os conhecimentos do grupo por meio de comentários sobre a mesma. Para isso, a professora, ao escolher a história, deve prever o que de interessante e útil poderá conversar com as crianças. Exemplo: Numa história em que um cãozinho fala com pessoas de diferentes profissões, o assunto do comentário pode ser encaminhado para as "profissões" - as da história, outras que as crianças conheçam e algumas que a professora habilmente lembra. Historinhas são tão importantes para a criança, quanto a necessidade de brincar.

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