quarta-feira, 30 de setembro de 2009

OBRIGADO AMIGA



GANHEI ESSE SELINHO DA MINHA AMIGA FABIOLA,MUITO QUERIA...http://tiafabiolasonhomeu.blogspot.com)...

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

NOVIDADES





GRANDE NOVIDADE!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!


BLOG MARAVILHOSO PARA A AREA DE EDUCAÇÃO FÍSICA...VALE APENA DAR UMA PASSADINHA LÁ...VÃO ADORAR!!!!!!!!!
BLOG:
EDUCAÇÃO FÍSICA : AÇÃO E MOVIMENTO
Compartilhar atividades de educação física e difudir a educação física de forma correta no brasil.

http://educacaofisicaeacao.blogspot.com/

ATIVIDADES

























CONFIRA O SITE DA NOVA ESCOLA ...MARAVILHOSO!!!!!1












Construção do repertório de cálculos memorizados
Bloco de Conteúdo
Matemática

Conteúdo
Operações com Números Naturais


Objetivo
Construir e/ou ampliar o repertório de cálculos memorizados.

Conteúdos
Adição e subtração.

Anos
2º e 3º.

Tempo estimado
Podem realizadas durante todo o ano, assegurando-se a variação do grau de dificuldade, a fim de propiciar que o repertório seja ampliado permanentemente.

Atividade 1
JOGO DE BATALHA
Materiais necessários: cartas de baralho convencional ou confeccionadas em cartolina.
Encaminhamentos: organize os alunos em duplas e entregue a cada dupla um baralho convencional (ou cartas confeccionadas em cartolina). As faces devem ficar voltadas para baixo, separadas em dois montes. Um aluno por vez retira a primeira carta de cada monte, faz a soma e argumenta acerca do resultado com o amigo. Se acertar a soma fica com as cartas. Ganha o jogo quem terminar com mais cartas.

Atividade 2
TABULEIRO CHEIO
Materiais necessários: dois dados por dupla (podem ser dados convencionais com a numeração de 1 a 6, ou adaptados com numeração maior) e um tabuleiro por aluno.
Encaminhamentos: organize os alunos em duplas. Um aluno por vez joga os dados, faz a soma, conversa com o amigo sobre o resultado, a fim de verificar se está correto. Depois, preenche, em seu tabuleiro, a quantidade de “casas” igual ao resultado da soma. Vence quem completar o tabuleiro primeiro.

Exemplo:



Atividade 3
FICHAS DE ADIÇÃO OU SUBTRAÇÃO
Materiais necessários: fichas com somas (várias, para que possam ser distribuídas por duplas de alunos).





Encaminhamentos: organize os alunos em duplas e entregue a cada dupla várias fichas (pode ser uma aula para os cálculos de adição e outra para os cálculos de subtração, além de poder misturar os dois). Essas fichas devem ficar sobre a mesa com as faces voltadas para baixo. Um aluno por vez pega uma das cartas e faz a soma. O aluno deve explicar como pensou para resolver e o amigo da dupla deverá “concordar” com o resultado. Caso haja discordância, eles deverão argumentar até entrarem em um acordo. Em seguida, anotam as somas no caderno.

Atividade 4
ROLETAS DA ADIÇÃO
Materiais necessários: duas roletas (confeccionadas em cartolina) contendo os números de 0 até 10. Essas roletas deverão ser fixadas na parte baixa da lousa (onde se coloca o giz), apenas por um percevejo, para que seja possível “girá-las”. Duas setas colocadas na lousa (podem ser desenhadas também).



Encaminhamentos: chame um aluno de cada vez para girar as roletas e fazer a soma dos números que pararem nas setas. O aluno deverá fazer a soma e explicar aos colegas como chegou ao resultado.

Atividade 5
ROLETA DA SUBTRAÇÃO
Materiais necessários: uma roleta (confeccionada em cartolina) contendo os números de 0 até 10. Fixar a roleta de maneira que seja possível “girá-la”. Escreva na lousa o número 10 e o sinal de menos para que os alunos efetuem os cálculos.



Encaminhamentos: depois de escrever o número 10 seguido do sinal de menos e de fixar a roleta na lousa com uma seta apontando para ela, chame um aluno de cada vez para girar a roleta e fazer a subtração indicada pela seta. Exemplo: 10 - 7
O aluno deverá fazer a subtração e explicitar qual foi sua estratégia para a resolução.

Atividade 6
ROLETAS DA ADIÇÃO E SUBTRAÇÃO
Materiais necessários: duas roletas (confeccionadas em cartolina). Uma delas contendo apenas múltiplos de 10 (as dezenas inteiras) e outra contendo os números de 0 até 10. Fixar as roletas de maneira que seja possível “girá-las”.



Encaminhamentos: chame um aluno de cada vez para girar as roletas e fazer a soma dos números que pararem nas setas. Exemplo: 80 + 8. O aluno deverá fazer a soma e explicar aos colegas como chegou ao resultado.

Atividade 7
DITADO DO MAIS 1 OU MENOS 1
Materiais necessários: folha para registro ou caderno.
Regra: ouvir o número ditado pela professora, sempre acrescentar 1 ao número ditado e registrar o resultado do cálculo (ou sempre subtrair 1)
Encaminhamentos: defina se o ditado será de adição ou subtração e dite um número de cada vez. Espere que os alunos registrem os cálculos e, em seguida, converse com o grupo se é fácil ou difícil resolver esses cálculos e o porquê.



Elaboração de cartaz
Para auxiliar os alunos a tomarem consciência da ampliação do repertório que estão construindo, elabore um cartaz que revele os cálculos que já sabem. É interessante nomear os cálculos como “fáceis e difíceis” e pedir que justifiquem o porquê de tal categorização. Com o decorrer das aulas e a esperada ampliação de repertório, é possível “mudar de lugar” os cálculos, passando-os de ‘difíceis’ para ‘fáceis’.

Discussão e reflexão nas aulas

É indispensável que haja um trabalho de reflexão coletiva, considerando esses cálculos como objeto de estudo. O objetivo é permitir que os alunos validem seus próprios recursos e incorporem estratégias de outros alunos. Dessa maneira, esse repertório de cálculos memorizados se constituirá como apoio para a resolução de cálculos mais complexos. Ele permitirá, também, que sejam feitas análises entre as relações e propriedades tanto do sistema de numeração quanto das operações envolvidas em cada tipo de cálculo (ainda que essas não sejam formuladas como tais nas séries iniciais).







Repertório de resultados de cor
Bloco de Conteúdo
Matemática

Conteúdo
Operações com Números Naturais

Objetivo
- Ampliar o repertório memorizado.

Conteúdo
- Repertório de resultados de cor.

Anos
1º ao 5º.

Desenvolvimento
1º ano
Nessa etapa inicial, o trabalho de memorização deve ter foco nos seguintes repertórios:

- Adição e subtração de 1 a qualquer algarismo. Por exemplo, 3 + 1 e 8 - 1.
- Adição e subtração de números de um algarismo, como 4 + 2 e 6 + 3.
- Adições que tenham como resultado 10, como 7 + 3 e 2 + 8.
- Subtrações com base no 10. Por exemplo, 10 - 7 e 10 - 2.
- Adição e subtração de 10 a qualquer algarismo, como 5 + 10.
- Subtrações que tenham como resultado1, como 8 - 7 e 3 - 2.
- Adições de números de um algarismo a 10, 20, 30, como 1 + 10.
- Adições de múltiplos de 10 que totalizem 100, como 40 + 60.
- Conhecimento da propriedade comutativa, como 2 + 3 = 3 + 2.
- Cálculo de dobro de números até 10. Por exemplo, 7 + 7 e 8 + 8.

2º ano
Amplie o repertório com as seguintes operações:

- Subtrações que tenham como resultado 10, como 14 - 4 e 16 - 6.
- Adições que tenham como resultado 100, como 75 + 25.
- Adições de um determinado número a 100, por exemplo 100 + 14.
- Subtrações de dezenas com base no 100, por exemplo 100 - 30.
- Relações de dobro e metade, como a metade de 12 e o dobro de 6.

3º ano
O repertório passa a englobar o campo multiplicativo, ampliando alguns resultados que já vinham sendo trabalhados no campo aditivo, como dobro e metade. E mais:

- Subtrações que tenham como resultado 1, 10 e 100, como 5 - 4 = 1, 19 - 9 = 10 e 300 - 200 = 100.
- Múltiplos dos primeiros números, de 2 até 10, como 2 x 3 ou 5 x 4.
- Cálculos de triplo e terço. Por exemplo, 3 x 3 ou 9 : 3.

4º e 5º anos
É o momento de fazer atividades que recuperem os resultados já trabalhados, principalmente os cálculos de multiplicação. A seguir, trabalhe as seguintes operações:

- Contar de 100 em 100 a partir de qualquer número (741, 841, 941...)
- Metades e dobros de números de três ou quatro algarismos, como metade de 160 e dobro de 2.300.
- Adições e subtrações que resultem em1.000. Por exemplo, 1.820 - 820.
- Adições e subtrações de múltiplos de 1.000, com até quatro algarismos, como 2.000 + 4.000 e 9.000 - 2.000.
- Adição e subtração de qualquer número a múltiplos de 1.000, como 3.456 + 1.000 e 8.653 - 6.000.
- Divisores de 10 (1, 2, 5 e 10), 12 (1, 2, 3, 4, 6 e 12) e 15 (1, 3, 5 e 15).
- Frações mais comuns dos números inteiros, como 1/4 de 12 = 3.
- Dobros e metades de frações, como dobro de 1/3 e metade de 3/4.
- Adição e subtração das frações mais usuais, como 1/2 + 1/4.
- Adição e subtração de decimais, como 1 - 0,25; 10 + 1,50.
- Estimativa de valores dos ângulos mais usuais. Por exemplo, 45º = metade de 90º, 30º = terça parte de 90º, 135º = 90º + 45º e 60º = 30º x 2.

Avaliação
Para saber quais resultados a turma já conhece de cor, use um quadro de sistematização - por exemplo, uma tabela com alguns cálculos para serem preenchidos em um curto espaço de tempo. O que ainda não estiver memorizado pode ser tema para atividades do cotidiano, como jogos.

Consultoria: Priscila Monteiro
Coordenadora da formação em Matemática da prefeitura de São Caetano do Sul, na Grande São Paulo, e formadora do projeto Matemática É D+, com base na proposta do livro Didática da Matemática - Reflexões Psicopedagógicas.
FONTE:http://revistaescola.abril.com.br/matematica/pratica-pedagogica/construcao-repertorio-calculos-memorizados-498349.shtml



PROJETO:Placas do cotidiano



Objetivos
- Conhecer a função da sinalização no dia a dia.
- Levantar hipóteses, confrontar ideias e buscar informações para interpretar símbolos.

Anos
Pré-escola.

Tempo estimado
Três meses.

Material necessário
Material para registro (lápis, canetinha, giz de cera, tesoura e cola), manuais de trânsito etc.

Desenvolvimento
1ª etapa
Inicie a atividade perguntando às crianças sobre as placas e os sinais encontrados em diversos locais. De quais elas se lembram? Onde viram? O que querem dizer? Faça um passeio com elas pela escola com a proposta de observar as sinalizações, pensando sobre o que acham que cada uma quer dizer. Peça que escolham uma para registrar, reproduzindo o desenho e indicando o significado.

2ª etapa
Planeje com a turma um passeio pelo bairro para observar a sinalização. Durante a caminhada, questione os pequenos sobre o significado dos símbolos que encontram. Lembre-se de reservar momentos de paradas para que eles possam fazer registros. Ao voltar para a escola, sugira que os complementem com a ajuda das informações dos colegas e pendure as produções no mural da sala.

3ª etapa
Proponha uma exposição das placas no mural e incentive a organização delas de acordo com o formato e a cor. Explique que essas variáveis são um indicativo da função. Leve material sobre o assunto, com imagens da sinalização com significados e categorização das funções - manuais de trânsito e o site trazem bons exemplos.

4ª etapa
Lance a ideia de a turma criar placas que julguem importantes e necessárias para o bairro e para a escola. Comece levantando regras sugeridas pelas crianças e faça uma distinção entre as ideias divertidas e as de fato funcionais. Sugira que produzam sinalizações para a escola, traçando junto com elas um plano com etapas para a confecção dos sinais. Nesse processo, leve o grupo a conversar com funcionários e outras turmas da escola para colher sugestões de sinalizações úteis ao convívio. Use cartazes para elaborar as placas.

Produto final
Placas de sinalização.

Avaliação
Avalie se as crianças passaram a conhecer um número maior de placas, se sabem seu significado e se evoluíram na compreensão de como elas são feitas, que elementos utilizam e para que servem.

Consultoria: Karina Rizek
Coordenadora de Projetos da Escola de Educadores e selecionadora do Prêmio Victor Civita - Educador Nota 10.
FONTE:http://revistaescola.abril.com.br/educacao-infantil/4-a-6-anos/olha-placa-497177.shtml

Além da literatura





Sugestão do leitor

Neste livro, Clarice Lispector (1920-1977) conta ao leitor sua relação com os animais como uma forma de pedir perdão por ter matado seus peixinhos. Numa narrativa em tom de conversa, ela fala dos dois cachorros que teve e de bichos que não foram convidados a aparecer, como baratas e lagartixas.

Quem recomenda Edilania Pereira, professora de Ensino Fundamental, em Cubatão, SP.
Sobre a autora Nascida na Ucrânia, veio para o Brasil ainda bebê.
A Mulher Que Matou os Peixes, Clarice Lispector, 32 págs., Ed. Rocco, tel. (21) 3525-2000, 29 reais
FONTE:http://revistaescola.abril.com.br/avulsas/225_estante_infantil2.shtml

REVISTA NOVA ESCOLA TUDO DE BOM...!!!!!!!!!





O que não pode faltar na pré-escola
Para que as turmas de pré-escola se desenvolvam plenamente, é importante conhecer as características de cada faixa etária e fazer com que algumas experiências essenciais façam parte do planejamento. Veja aqui como trabalhá-las e por que são tão importantes

Beatriz Santomauro (bsantomauro@abril.com.br)e Luiza Andrade. Colaboraram Bianca Bibiano, Denise Pellegrini, de Curitiba, PR; Julia Browne, de Belo Horizonte, MG; Thaís Gurgel, de Sobral, CE; e Vilmar Oliveira, de São José dos Campos, SP.



Brincar

Por que trabalhar Essa é uma fase de ampliação do universo de informações: a mamãe é vendedora, o papai é motorista, o herói preferido voa, o livro de histórias fala de uma princesa bonita e corajosa. O meio de processar e assimilar tantos assuntos - enfim, entender o mundo - é brincar de faz-de-conta. "A complexidade da fantasia criada depende das experiências já vividas. Por isso, é fundamental oferecer ambientes ricos em possibilidades", afirma Zilma, da USP.

BRINCAR Nessa fase, a turma já compartilha momentos no parque (à esq.) e no faz-de-conta (direita).
Fotos: Leo Drumond/Ag. NitroO que propor As crianças ainda se divertem com os brinquedos de encaixar ou no parque, mas na pré-escola ganham destaque os jogos de regras - que exigem cumprimento de normas, concentração e raciocínio - e, principalmente, os simbólicos, em que se assumem papéis. Elas se apropriam dos elementos da realidade e dão a eles novos significados. Por meio da fantasia, aprendem sobre cultura. Ao dar bronca em uma boneca, por exemplo, os pequenos usam frases ouvidas de diálogos dos adultos, da TV e, em especial, de livros de histórias. A literatura traz elementos ausentes do cotidiano.

A meninada vai se tornando capaz de interagir com as brincadeiras por um tempo maior e considerar que os outros podem participar também. "No faz-de-conta, acontece algo íntimo que não se deve atropelar. O professor contribui com um gesto, uma palavra ou um brinquedo, mas a turma é livre para aceitar ou não", explica Zilma.

Uma boa estratégia para enriquecer o brincar é atrair a garotada para espaços diferenciados, como o canto da casinha, do salão de maquiagem, da mecânica ou da biblioteca. O cenário, por si só, avisa a proposta da brincadeira e pressupõe papéis. Depois, com o tempo, o grupo mesmo produzirá outros.

Esta pré-escola faz Na CMEI Patrícia Galvão, em Guarulhos, na Grande São Paulo, o brincar é encarado como uma situação cotidiana e um direito das crianças. Em todas as salas ficam fantoches, fantasias e cenários para as atividades simbólicas, bastante apreciadas. Quando enjoam, os pequenos vão à brinquedoteca e os trocam por outros. Não são raras as vezes em que a turma de 4 anos se empolga com um livro lido em sala, corre para o canto em que ficam as fantasias e assume o papel dos personagens. Segundo a diretora Djenane Martins Oliveira, para garantir e melhorar as possibilidades de experimentação lúdica, os pequenos têm acesso diário a brinquedos de variados materiais, como tecido, plástico, madeira e espuma. Há também aqueles que não parecem, mas são brinquedos também, como pedrinhas, grama e areia. "Sempre temos à disposição das crianças caixas de papelão, que elas usam para produzir objetos que são incluídos nas atividades por elas mesmas."







Linguagem oral

Por que trabalhar No início da pré-escola, coloca-se um importante desafio em linguagem oral: não apenas falar, mas antecipar e planejar o que se quer dizer. "Para que isso aconteça, ou seja, para que a oralidade seja usada cada vez mais e de melhor forma, é preciso trabalhá-la diariamente com base em diferentes temas, contextos e interlocutores", diz Maria Virgínia, da Editora Moderna.


LINGUAGEM ORAL A fala se aprimora em contextos diversos, como na roda de conversa.
Fotos: Leo Drumond/Ag. NitroO que propor A escola deve oferecer um ambiente que estimule a comunicação verbal - não apenas em sala mas também no refeitório, no pátio, na brinquedoteca, nos corredores. Para conversar, ali estão amigos, educadores, merendeiros, porteiros e diretores. Oportunidades tão distintas tornam as situações de fala mais ricas, elaboradas e complexas.

Os momentos são divididos em dois tipos: formais e informais. Os informais são, por exemplo, as rodas de conversa. Nelas, o professor faz uma proposição, por exemplo, a respeito de uma notícia da comunidade ou de algo que será feito depois, como uma receita culinária. Nesse momento, cada um ouve o que os outros têm a dizer, coloca sua opinião e inicia os próprios relatos.

Situações formais são aquelas em que as crianças se dirigem a outros interlocutores que não os próprios colegas de classe, como outra turma, para quem vão contar uma história, ou um adulto a ser entrevistado. Assim, ao longo de toda a pré-escola, são desenvolvidas e aperfeiçoadas competências como a de recontar histórias e elaborar perguntas, declamar poesias e relatar acontecimentos do próprio cotidiano ou de outras pessoas. De acordo com Maria Virgínia, "o resultado é que os pequenos aprendem linguagem e com a linguagem".

Essa competência também é potencializada por meio das brincadeiras com as palavras presentes na tradição oral, nos textos poéticos e nas parlendas, por exemplo - que já contribuem para o aumento do repertório verbal desde a creche.

Esta pré-escola faz São diversas as experiências de desenvolvimento da linguagem oral na UMEI Mangueiras, em Belo Horizonte. Lá, as rodas de conversa sobre o planejamento do dia abrem as atividades, mas outros temas também fazem parte do bate-papo. Na sala ou no pátio, elas recontam histórias e apresentam músicas e dramatizações. "Os mais velhos ajudam no desenvolvimento da linguagem dos menores durante atividades corporais. Eles criam canções e gritos de guerra e os pequenos se juntam a eles, cantando também", conta a vice-diretora, Mônica Freitas Mol de Andrade.




MOVIMENTO Na pré-escola, as crianças planejam as ações, como onde se apoiar para subir no escorregador. Foto: Marcos RosaPor que trabalhar Na pré-escola, a criança já tem desenvoltura para se comunicar verbalmente. Mesmo assim, o movimento ainda é um meio de expressar o que ela quer. Por isso, eles continuam a ser valorizados na pré-escola. Nessa fase, ela se torna mais ciente de si, conhece mais o corpo e ganha competência para atuar no mundo. "Por isso, é preciso evitar a tendência de deixar atividades desse tipo de lado com turmas a partir dos 4 anos", diz Maria Paula, da Secretaria Municipal de Educação de São Paulo.

O que propor Atividades como danças, jogos esportivos e teatro aumentam e fazem evoluir as possibilidades com o corpo. Ações como segurar o talher e o lápis e usar a tesoura se aprimoram, mas não adianta promover "treinos". "As habilidades se consolidam apenas diante das necessidades reais", explica Maria Paula.

Em especial entre os maiores, de 5 e 6 anos, a capacidade de planejar as ações de movimento se amplia. Por isso, atividades ao ar livre, no parque, se tornam mais ricas. Para se divertir num escorregador, as crianças conseguem observar os degraus onde pisar e calcular o que fazer para chegar ao topo e depois deslizar.

Esta pré-escola faz A professora Magda Carvalho Aranda, da CEI Maria do Rosário Bastos, em Poços de Caldas, a 465 quilômetros de Belo Horizonte, propõe jogos corporais para as crianças de 5 anos. Em um deles, elas batem palmas, levam as mãos aos pés e também à cabeça. Após uma seqüência simples, a turma combina movimentos mais elaborados, como levantar a mão esquerda e se manter apenas sobre o pé direito, favorecendo o equilíbrio. A mesma atividade pode se tornar mais divertida se acompanhada de música com ritmos cada vez mais rápidos. Outra brincadeira que os pequenos curtem é a da maria-fumaça. "Conforme o ritmo de um chocalho acelera, o corpo entra no embalo, com movimentos de braços e pernas", explica Magda.